Indicador de Clima Econômico da América Latina sobe 33,8 pontos
O Indicador de Clima Econômico da América Latina registrou um aumento expressivo de 33,8 pontos entre o segundo e o terceiro trimestre de 2023, atingindo o patamar de 99,6 pontos. A pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que este crescimento se aproxima da zona favorável e foi turbinado principalmente pelo desempenho do Brasil, que alcançou o nível de clima econômico mais elevado desde 2012. O México também teve papel fundamental nessa melhora.
Índice de Situação Atual e Índice de Expectativas
O Índice de Situação Atual subiu 33,6 pontos na passagem do segundo trimestre para o terceiro trimestre de 2023, enquanto o Índice de Expectativas apresentou um salto de 34 pontos no mesmo período. Esses índices demonstram uma perspectiva positiva para a economia latino-americana, com destaque para o Brasil e o México.
Produção agrícola em São Paulo
A produção paulista está prevista para aumentar para 78,5 t por hectare em 2023. De acordo com o Instituto de Economia Agrícola do Governo do Estado, 17 das 29 principais safras agrícolas paulistas terão aumento de produtividade em relação ao ano passado. Com mais tecnologia e pesquisas de ponta, o agronegócio estadual está produzindo mais por hectare cultivado, reduzindo os custos no campo. São Paulo lidera a produção sucroalcooleira no Brasil.
Inflação e debate econômico
Os agentes econômicos monitoram a inflação e os debates ocorridos em eventos importantes, como o simpósio de Jackson Hole. Nesse encontro, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, apresentou seu discurso, trazendo expectativas para o cenário econômico mundial. No Brasil, a FGV divulga regularmente o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) para sete capitais brasileiras.
Agenda política e impactos na economia
A agenda política também influencia o clima econômico, com eleições presidenciais nos Estados Unidos e outros países. O ex-presidente americano Donald Trump foi protagonista de um debate entre pré-candidatos republicanos, gerando discussões e posicionamentos que podem afetar a economia global.
Principais avanços na América Latina:
- Brasil: atingiu o nível de clima econômico mais elevado desde 2012, com contribuição importante da produção agrícola em São Paulo.
- México: segue como segundo país com melhor desempenho, colaborando para a melhora geral do Indicador de Clima Econômico na América Latina.
Outros fatores a considerar:
- Inflação e índices econômicos monitorados pelos agentes do mercado.
- Eventos políticos, como eleições presidenciais e debates entre candidatos, que podem impactar o cenário econômico mundial.
Em suma, o clima econômico na América Latina está mostrando sinais de avanço significativo, liderado principalmente pelo Brasil e pelo México. Os desafios ainda existem, mas os indicadores apontam para uma perspectiva positiva em termos de crescimento econômico e desenvolvimento regional.